Noto os temas moldados pelo nevoeiro e as nuvens ambiguamente translúcidas. Os céus claros existem quase sempre para além dos montes que definem o horizonte onde a ilha se precipita e o oceano se abre. Depois, a música inicial não foi um pezinho ou uma chamarrita na eira, mas um fado distante e melancólico como um lamento que a tempestade suprime. Os barcos com títulos sugestivos como marcos na narrativa da gente, numa paisagem que a terra vulcânica parece complementar na trilogia ambiental da condição açoriana: A solidão; o mar infindo onde vive o mundo e a oportunidade; os vulcões que reforçaram a religiosidade quase medieval com elementos henriquinos. Abraço, Am,igo. ManuelLeal
Noto os temas moldados pelo nevoeiro e as nuvens ambiguamente translúcidas. Os céus claros existem quase sempre para além dos montes que definem o horizonte onde a ilha se precipita e o oceano se abre. Depois, a música inicial não foi um pezinho ou uma chamarrita na eira, mas um fado distante e melancólico como um lamento que a tempestade suprime. Os barcos com títulos sugestivos como marcos na narrativa da gente, numa paisagem que a terra vulcânica parece complementar na trilogia ambiental da condição açoriana: A solidão; o mar infindo onde vive o mundo e a oportunidade; os vulcões que reforçaram a religiosidade quase medieval com elementos henriquinos.
ResponderEliminarAbraço, Am,igo.
ManuelLeal
Bem haja pelo contributo caro amigo Manuel Leal. Estas linhas são mais, muito mais que um simples comentário.
ResponderEliminarGrande abraço,