O "memórias" deseja a todos os visitantes um Bom Ano Novo!
Com alegria e, sobretudo, energia para lutar e enfrentar as políticas de austeridade impostas pelo bloco central que governa Portugal há mais de 30 anos. Basta!
O caminho é o da luta para que 2011 seja tempo de por termo à ofensiva contra as conquistas civilizacionais que marcam a história da humanidade.
Uma sugestão de leitura. Não para hoje claro que é dia de nos despedirmos de 2010 e enfrentarmos a entrada em 2011 mas para iniciar o ano em boa companhia, com um livro que nos ajuda a compreender o Mundo português. Um romance histórico e prodigioso pela mão de uma escritora que é uma verdadeira revelação - A Casa Comboio de Raquel Ochoa.
Dizer que as "revelações" feitas pelo "wikiLeaks" me surpreenderam, não seria verdade mas lá que são importantes, lá isso são pois deixaram de ser suposições para se tornarem factos, embora alguns insistam em negar o que para muitos há muito se tornaram evidências.
Do cidadão, do Coordenador Regional do PCP Açores e do Deputado Regional para todos os leitores do "memórias", todos os amigos do Facebook e do Twitter ficam os votos de um BOM NATAL e um BOM ANO NOVO
Sobre o Natal escrevi recentemente e as minhas palavras podem ser lidas aqui eaqui. Estas são palavras e imagens de outros. Palavras e imagens de duas instituições que represento e muito honra pertencer. O PCP o meu partido ao qual aderi em Setembro de 1975 e aALRAA na qual exerço um mandato que me foi conferido pelo Povo Açoriano.
Não é uma memória mas tem passado, uma vida que vale a pena conhecer. Oscar Niemeyer completou este mês 103 anos e fez da sua vida muito mais do que um sopro.
Fica um pequeno tributo ao homem, ao artista ao militante comunista.
Como qualquer outro Homem Niemeyer buscou a sua inspiração na Mulher.
O "memórias" voltará ainda antes do Natal para desejar a todos Boas Festas e um Novo Ano com renovada esperança de que:
SIM! É POSSÍVEL. UM MUNDO MELHOR.
Por agora fica este tema de John Lennon.
Aqui podem ouvir o mesmo tema ilustrado e legendado em português.
"Uns vão bem outros mal", um tema retirado do baú das memórias mas... afinal bem ouvidas as coisas talvez não seja do passado.
Fiquem bem mas não se esqueçam da imensa maioria que continua mal. E, não contentes, os que vão bem, querem perpetuar e aprofundar desigualdades atirando cada vez mais portugueses para os que ... vão mal.
Um filme que marcou uma época e uma geração.
Vi-o prá aí uma dezena de vezes e ouvi a banda sonora dezenas e dezenas de vezes. Aqui podem ver o trailer.
E para começar este Dezembro, mês instituído como o do nascimento de um homem que revolucionou o Mundo. Depois dele conceitos como liberdade, justiça, igualdade tiveram outro sentido e como qualquer mortal amou e foi amado.
Do filme fica este tema de amor.
Um amor, não tenho dúvidas, terá sido vivido e consumado como um homem e uma mulher que se amam.
Vejam aqui este outro tema em que Jesus expulsa os vendilhões* do Templo.
*Pode ser lido como agiotas, especuladores ou, mais genericamente, mercados, Comisssão Europeia, FMI, Banco Mundial, Banco Central Europeu, etc. etc.
Uma canção de Rosário Flores para o fim de tarde que em Ponta Delgada também está muito fria (para o que é habitual).
Sobre esta espanhola que dá pelo nome de Rosário Flores virei a terreiro (que é como quem diga ao memórias) deixar alguma informação num outro momento. Hoje e para já o tempo não resta.
Leiam aqui um importante esclarecimento feito pelos organizadores onde, de entre outros dados, darão por falta, na lista de apoiantes, de alguém ou de alguma organização que o senso comum daria como adquirido.
Só mesmo com uma equipa especial de resgate para nos retirar do profundo buraco onde o sector financeiro nos meteu e de onde me parece não sairemos com medidas como esta que pode ler aqui
Viagens diversas cruzam-se neste romance: a de D. Gonçalo da Silveira, a de Mwadia Malunga e a de um casal de afro-americanos. O missionário português persegue o inatingível sonho de um continente convertido, a jovem Mwadia cumpre o impossível regresso à infância e os afro-americanos seguem a miragem do reencontro com um lugar encantado. Outras personagens atravessam séculos e distâncias: o escravo Nimi, à procura das areias brancas da sua roubada origem. A própria estátua de Nossa Senhora, viajando de Goa para África, transita da religião dos céus para o sagrado das águas. E toda uma aldeia chamada Vila Longe atravessa os territórios do sonho, para além das fronteiras da geografia e da vida.
As diferentes viagens entrecruzam-se numa narrativa mágica, por via de uma mesma escrita densa e leve, misterios e poética de um dos mais consagrados escritores da língua portuguesa.
Mia Couto nasceu na Beira, Moçambique, em 1955. Foi director da Agência de Informação de Moçambique, da revista Tempo e do jornal Notícias de Maputo.Tornou-se nestes últimos anos um dos ficcionistas mais conhecidos das literaturas de língua portuguesa.
Gustavo Moura é o rosto de uma das referências do jornalismo açoriano que o "memórias" retirou do baú do "momentos".
Gustavo Moura um cidadão que fez carreira no jornalismo e do jornalismo cívico uma opção de vida, um figura incortornável da sociedade açoriana que muito respeito.
Este foi um dos últimos cartoons que passou no"momentos".
Como o baú não está nem organizado, nem submetido a qualquer regra que não seja trazer aqui memórias do "momentos" e outras minudências de entre as quais memórias pessoais e colectivas, aqui fica este cartoon que retrata bem os tempos que correm e a necessidade de transformações e rupturas que só os revolucionários são capazes de defenfer e propor.
Este cartoon de Allan Mcdonald foi retirado daqui.
O livro de John Le Carré, mais tarde adaptado ao cinema, retrata de forma ficcionada os meandros da indústria farmacêutica na procura de lucro fácil não olhando a meios.
A acção decorre em paralelo com uma história de amor sem limites. Um livro a ler e uma boa adaptação ao cinema que se aconselha após a leitura do livro pois, nada como a nossa leitura para depois podermos confrontar com a de outros.
Não que faça o meu estilo mas... trouxe-me memórias da minha infância e juventude e para todos os efeitos marcou uma geração.
Gigliola Cinquetti - "Non ho l'età" - neste caso não foi retirado do baú do "momentos", apareceu por aí. Fica esta memória partilhada com mais jovens e menos jovens.
Esta registo fotográfico foi feito em Baleizão numa viagem de regresso a Lisboa depois de uma visita de trabalho Serpa e em devido tempo, que não sei precisar, foi publicado no"momentos".
Retrato e um país envelhecido que desvaloriza quem trabalha e quem trabalhou toda uma vida.
As periferias e as ultraperiferias são penalizadas por políticas de concentração do investimento público
As manipulações da palavra são hoje correntes nas sociedades modernas. A democracia parece estar ameaçada pela proliferação das técnicas que podem levar-nos, sem que nós tenhamos consciência disto, a adoptar determinado comportamento ou determinada opinião.
Philipe Breton descreve neste livro, com numerosos exemplos tirados dos domínios da política, da publicidade, da psicoterapia e da comunicação, as diversas técnicas que saturam todo o nosso meio. Faz a destrinça entre a manipulação cognitiva, que encerra o público num raciocínio infundado ou enganador, e a manipulação dos afectos que funciona sobre os sentimentos, a libido, a sugestão quase hipnótica ou a repetição.
Embora a luta deva ser pela manutenção da idade da reforma que não ultrapasse uma carreira contributiva de 40 anos o desespero leva a isto.
Um cartoon que não foi publicado no "momentos" mas, como já disse o "memórias" vai ter tendência a ganhar alguma autonomia sem de deixar de cumprir o seu principal objecto.
O desespero leva a situações como a que o cartoonista registou mas, não deixa de ser perigosa a ideia de que a aceitação do aumento da idade da reforma seja um dado adquirido.
"memórias é, como aqui ficou dito, uma espécie de báu do"momentos" mas não se vai limitar apenas servir de "arquivo". O "memórias" com o tempo irá ter autonomia, sem perder o seu de vista o seu objecto principal, e por este espaço serão publicados registos que nada terão a ver com o "momentos", um pouco como acontece como os nossos filhos. Por muito que nos custe chega um dia em que saem do ninho e voam livres em direcção aos horizontes sonhados.
Os pais ficam como um sentimento de vazio pela ausência daqueles pedaços de si. Pedaços de nós que já voam sózinhos.
É assim como um misto de tristeza e alegria que faz despontar lágrimas furtivas.
Tristeza porque sabemos que nada mais será como antes, alegria porque aprenderam a voar fora do alcance da nossa asa e estão preparados para enfrentar o futuro e concretizarem os seus sonhos.
"O advogado José Alírio de Sousa, figura bem conhecida no Mindelo, morre subitamente no dia do seu aniversário. Decorriam os preparativos para a festa quando todos foram surpreendidos por este funesto evento. Tão inesperada foi a sua morte, que é o próprio Alírio a relatar-nos os acontecimentos do atribulado velório. O seu espírito, demasiado preso ainda às coisas terrenas, vagueia pelas divisões da casa onde viveu ouvindo e observando aqueles que acorreram a acompanhá-lo naquela longa noite.(...)"
Pelo "momentos" também desfilaram os rostos dos meus filhos (Amélia, Catarina e João).
Hoje, se outras razões não houvera, o João cumpriu a última etapa para a entrada na Academia Aeronáutica de Évora (AAE), fica a foto do varão, as irmãs ficarão muito contentes por lhe ter dado primazia neste desfile de memórias.
São 21 meses de muito e árduo esforço que sabemos vais ser capaz de suplantar.
Haja o que houver estamos cá!
Lembram-se desta aventesma armado em "virgem" ofendida durante a última campanha para o PE.
Foi publicado no "momentos" depois de o ter sacado do "Pitecos".
Não tenho dado conta do Prof. Vital!
Será que ainda cumpre o mandato no PE ou dedicou-se à pesca!?
«Um conjunto de crónicas de José Saramago, publicadas pela primeira vez no vespertino "A Capital" (1969) e no mítico "Jornal do Fundão" (1971-1972). Uma escrita fluida para falar de "foguetes e lágrimas" ou de "o melhor amigo do homem". E de "quando morri virado ao mar". Para nos contar o seu gosto pelos museus e as pedras velhas. Para nos dizer que "não há nada mais vivo do que a aguarela de Albrecht Durer". Para responder que: "Se alguém me perguntar o que é o tempo, declaro logo a minha ignorância: não sei. "São mais de 60 crónicas, pequenas histórias sobre temas variados e, na aparência, inocentes, já que a censura vigente não permitia grandes atrevimentos."
Um dos primeiros rostos a passar pelo “momentos” foi José Decq Mota.
Uma referência da vida política regional, líder do PCP Açores de 1979 – 2005, Deputado Regional, 1984-1988, eleito pelo círculo eleitoral de S. Miguel, e 2000-2004, eleito pelo círculo eleitoral do Faial, foi vereador da Câmara Municipal da Horta.
Sobre a personalidade e a importância de José Decq Mota muito há para dizer e alguém um dia o fará, porém sempre poderemos afirmar que no processo de construção da autonomia política e administrativa e na afirmação do PCP Açores, o José teve um papel principal. O José continua a ser membro activo do PCP Açores, membro do Conselho Regional, e a produzir opinião publicada nos Jornais da Região.
No "momentos" existe um espaço dedicado aos cartoons, a partir de hoje vou abrir o baú e iniciar a sua publicação no "memórias" para que o tempo e o ciberespaço os façam perdurar ao vosso e meu alcance.
Não houve dedução de acusação para o Eng. Pinto de Sousa, vulgo José Sócrates mas o seu nome ficará para todo o sempre ligado ao maior "outlet" de Portugal. O ZédAlmeida, do PITECOS, deixou-nos este cartoon para a posteridade e que o "momentos", publicou em devida altura num "roubo" desavergonhado ao Zé, meu querido amigo e conterrâneo.
Na coluna da esquerda no blogue "momentos" publico algumas fotos minhas sob os títulos "uma por dia","Às vezes duas" e "Raramente três". Que vão sendo substituídas e esquecidas.
Esta é uma delas. Não me perguntem quando, nem o que sobre ela disse pois esse registo perdeu-se. Vão ficando as fotos e, talvez outras palavras respirem quando de novo as contemplo.
Hino ao Amor do escultor Ernesto Canto Faria da Maia - 1890-1981 - Ponta Delgada
No "momentos" passam por lá alguns títulos de livros - LUSOGRAFIAS e OUTRASGRAFIAS; acompanham essas sugestões pequenos textos, por vezes uma simples frase.
Livros, sugestões de leitura e pequenas apreciações num contributo para a divulgação cultural e para a leitura. Uns lidos há muito, outros de descoberta recente.
OUTRASGRAFIAS - Noam Chomsky, Duas Horas de Lucidez.
Entrevista feita por Denis Robert e Weronika Zarachwicz. Estas duas horas de Lucidez oferecem um excelente antídoto contra as falasas evidências.
Memórias pretende ser, assim, como uma espécie de baú de recordações do "momentos".
Aqui serão publicadas as fotos, as sugestões de leitura e outras minudências que vão sendo publicadas na coluna da esquerda e que depois de actualizadas, delas não fica registo.
Vou tentar recuperar as fotos e as sugestões de leitura sem as legendas e apreciações feitas pois esse registo perdeu-se.
Voltarei em breve com o layout mais trabalhado e funcional.