As manipulações da palavra são hoje correntes nas sociedades modernas. A democracia parece estar ameaçada pela proliferação das técnicas que podem levar-nos, sem que nós tenhamos consciência disto, a adoptar determinado comportamento ou determinada opinião.
Philipe Breton descreve neste livro, com numerosos exemplos tirados dos domínios da política, da publicidade, da psicoterapia e da comunicação, as diversas técnicas que saturam todo o nosso meio. Faz a destrinça entre a manipulação cognitiva, que encerra o público num raciocínio infundado ou enganador, e a manipulação dos afectos que funciona sobre os sentimentos, a libido, a sugestão quase hipnótica ou a repetição.
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